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que diremos agora
na respiração última dos pântanos?
2018, j
sei a perfeição do instante
a fatalidade insistente dos países longínquos
a dor suave de estar presente
a piedade escura das árvores
que nos lembram a dansa solene da terra-
não há maior conspiração que a sombra
ou o anónimo destino dos desejos
ou a singular expansão dos rins
sei o homem o furtivo deslizar do tempo
a confidência infinita das palavras
e o que a realidade esconde
nas dobras densas do olhar
e vivo
entrando na remota pátria do que esqueci-
2018/92, j
música
Anne Sexton reading her poem "The Starry Night"
Inspired by Vincent Van Gogh's painting of the same title.
https://youtu.be/NY7eKFgieY8
que diremos agora
na respiração última dos pântanos?
2018, j
sei a perfeição do instante
a fatalidade insistente dos países longínquos
a dor suave de estar presente
a piedade escura das árvores
que nos lembram a dansa solene da terra-
não há maior conspiração que a sombra
ou o anónimo destino dos desejos
ou a singular expansão dos rins
sei o homem o furtivo deslizar do tempo
a confidência infinita das palavras
e o que a realidade esconde
nas dobras densas do olhar
e vivo
entrando na remota pátria do que esqueci-
2018/92, j
música
Anne Sexton reading her poem "The Starry Night"
Inspired by Vincent Van Gogh's painting of the same title.
https://youtu.be/NY7eKFgieY8
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