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onde aprendi a viver?
j, 2015
Foste outro
em cada palavra perdida
nas moradas sombrias
dos que já foram deuses
e à terra regressaram desconhecidos-
que há de pródigo senão nascer
na planície do corpo
no ímpeto das árvores
que vão da terra ao céu
e são pontos de exclamação
na urgência do nada?
talvez agora conheças
o rosto cruel dos crimes
a memória aflita
dos que vivem presos a si mesmos-
inóspito
é o grito de quem parte
e leva no corpo escarificado
versos de um poema recitado
nas manhãs leves dos rios-
96/17, j
música
J. Gallus - ECCE QUOMODO MORITUR
Madrigal Choir, Bucharest, conductor Marin Constantin
https://youtu.be/Q03gmomyTBY
onde aprendi a viver?
j, 2015
Foste outro
em cada palavra perdida
nas moradas sombrias
dos que já foram deuses
e à terra regressaram desconhecidos-
que há de pródigo senão nascer
na planície do corpo
no ímpeto das árvores
que vão da terra ao céu
e são pontos de exclamação
na urgência do nada?
talvez agora conheças
o rosto cruel dos crimes
a memória aflita
dos que vivem presos a si mesmos-
inóspito
é o grito de quem parte
e leva no corpo escarificado
versos de um poema recitado
nas manhãs leves dos rios-
96/17, j
música
J. Gallus - ECCE QUOMODO MORITUR
Madrigal Choir, Bucharest, conductor Marin Constantin
https://youtu.be/Q03gmomyTBY
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